Nem hard, nem soft: precisamos falar sobre as human skills



"Durante a era de ouro das ferrovias, uma lenda americana provou a força do homem em comparação às máquinas.
John Henry era um homem de costas largas e braços poderosos, que se orgulhava de ser o melhor naquilo que fazia: furar grandes rochas com golpes de marreta para que fossem inseridas dinamites, um processo necessário na criação de túneis ferroviários. Quando um agente engravatado de uma empresa trouxe uma 'furadeira a vapor' para vender aos gestores da obra, John não pensou duas vezes: desafiou a máquina para uma disputa. Ganharia quem furasse mais durante um dia inteiro de trabalho. Certo da vitória, o agente aceitou.

A máquina trabalhava de forma feroz. Seu pistão subia e descia sem parar na montanha, abrindo buracos metodicamente. O que John não possuía de precisão era compensado com força e vigor. Em cada marretada, o peso de uma vida inteira de trabalho era depositado na cabeça da broca, ferindo a montanha e inflando o orgulho machucado de seus companheiros de trabalho. A disputa durou horas e horas e, no fim, a máquina acabou quebrando, tamanho o desgaste do trabalho. John seguiu fazendo mais furos, até se certificar de que tinha conquistado a vitória. Mas seu corpo não suportou a batalha: ali, no pé da montanha, ele morreu de pé, ainda com seu martelo nas mãos."

 

 

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