Mocinho ou vilão, qual a verdadeira face do mundo corporativo? Você sabe?



Numa das várias conversas com meu marido sobre o mundo corporativo fiz esta pergunta e ele não soube me responder. Apenas me disse: taí agora você me pegou.

 

Nesses anos todos trabalhando com comunicação corporativa e sempre rodeada por executivos de marketing, recursos humanos e até mesmo presidentes, ouço de todos que as corporações são todas iguais. Colocam lindas e encantadoras algemas de ouro e em troca exigem dedicação plena e absoluta. É um mundo de faz de conta. De um lado empresas cada vez mais ávidas por resultado e, de outro, executivos correndo em busca de seus troféus, bônus, carrões, viagens e reconhecimento pelos seus feitos e conquistas.

 

 

Tudo isso até bem pouco tempo conviveu em harmonia. Entretanto, agora, em plena era da revolução da humanização do mundo corporativo e juntando-se a esse fenômeno a chegada ao mercado de trabalho da geração X e até mesmo de alguns millennials, alcançar ou mesmo bater as metas, tem sido o maior desafio para a liderança. Parece que mais do que nunca o velho ditado que diz que ninguém faz nada sozinho tem prevalecido. As velhas fórmulas já não se aplicam.

 

 

Agora para buscar resultados, a liderança precisa aprender conectar pessoas a propósitos e compreender que somente motivados, os liderados são capazes de contribuir para a construção de resultados perenes e sustentáveis. E assim, a vida desses gestores que já não era fácil, tornou-se ainda mais desafiadora. E nesse território árido, assim como em terra de cego quem tem um olho é rei, ter habilidades de comunicação é condição sine qua non para sobreviver.

 

 

Então é simples, se para ser líder deve-se ser um bom comunicador e comunicação é a habilidade mais antiga do ser humano, basta se comunicar com seus pares e liderados para que os resultados apareçam. Isso é simples na teoria, porém, nada fácil na prática, haja vista que a comunicação em excesso ou a falta dela tem sido uma das maiores queixas entre os colaboradores.

 

 

Não basta comunicar. A comunicação tem que ser efetiva, eficiente, eficaz. A comunicação de liderança deve ser persuasiva. Líderes devem dar o exemplo ao se comunicar e usar todos os seus sentidos. Afinal, comunicação não é só o que sai pela boca. Implica também na ênfase que damos ou não ao tom de voz, na gesticulação, na cor da roupa, na expressão do olhar, na escolha das palavras, no ambiente, no canal utilizado e, principalmente, para quem será a mensagem.

 

Pois é meu caro, se neste momento você é um dos muitos líderes que se encontram nessa situação, não hesite em lançar mão dessa poderosa ferramenta - a comunicação. Faça dela forte aliada na sua próxima conversa, seja com seus pares, seu chefe ou seus colaboradores. Aos poucos, você sentirá a diferença e notará que motivar um time para a conquista de um mesmo objetivo e conectar pessoas a propósitos não é tão desafiador assim.

 

 

Mas voltando a pergunta inicial, você chegou a alguma conclusão sobre mocinhos ou vilões? Me escreva, quero saber a sua opinião.

 

 

Wal Ruiz

Fundadora e Diretora Executiva na WR Estratégica


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