Nem sempre falamos o que queríamos dizer



Quem nunca causou um mal estar ou se viu num mal estar por conta de uma comunicação mal sucedida? Palavras quando saem de nossa boca de maneira desordenada ou quando falamos sem pensar, normalmente atingimos o alvo da pior maneira possível. E, quem fala esquece, mas quem ouve não. Seja na vida profissional ou pessoal a comunicação ou a falta dela é; um dos elementos que mais tem contribuído para que os relacionamentos se tornem cada vez mais complexos e desafiadores.

 

 

Vamos aqui nos ater aos relacionamentos no ambiente corporativo. Nele a comunicação nunca esteve tão em alta como agora. Além das habilidades técnicas e gerenciais, a comunicação tem sido valorizada por gestores de RH e headhunters como um dos maiores diferenciais competitivos. Não basta saber se "vender" no momento da entrevista, é; preciso muito mais. É necessário que o seu futuro empregador tenha a certeza de que você esté apto a mais do que sair de situações truncadas por falta de um bom diálogo, a não se deixar entrar e, sobretudo, saber evitá-las.

 

 

Diariamente somos submetidos a uma rotina extremamente agitada e vivemos numa constante pressão para atingir metas e resultados avassaladores que acabamos esquecendo que antes de falar devemos ouvir. Não praticamos mais a empatia e aprendemos que para sermos ouvidos temos que polarizar toda e qualquer discussão.

 

 

Foi exatamente este cenário que levou a área de acesso de uma grande farmacêutica a procurar a WR. No briefing o diretor nos disse que seus gerentes não se entendiam entre si e muito menos conquistavam a audiência dos demais departamentos da empresa. Segundo ele era uma verdadeira torre de babel. Nesse contexto recomendamos um de nossos treinamentos "Comunicação de Liderança: como desenvolver um diálogo eficiente e eficaz".

 

 

Através dos recursos do media training, é possível que o participante observe a si mesmo.

 

 

Na WR esse workshop - com duração entre 6 a 8 horas com no máximo seis participantes por grupo - É dividido em teoria e prática. Sem ser acadêmico ou impor regras mirabolantes apresentamos os passos que colaboram para uma boa conversa. Acreditamos que o ato de se comunicar bem começa com a habilidade de praticarmos a escutatória. Saber ouvir, sentir o outro e o ambiente é de cara o primeiro gol para iniciarmos o diálogo. Depois disso temos que coordenar nossas ideias e para isso é importante colocar no papel as principais informações, isso auxilia na estruturação do raciocínio lógico. Somente após esses dois importantes passos, que normalmente queimamos na largada, é que se inicia a fala propriamente dita, quando então, devemos lançar mão, por exemplo, de ritmo e de tom de voz adequados. E finalmente, porém, não menos importante, devemos observar atentamente a forma como nos expressamos e apresentamos. Não esqueça, podemos expressar agressividade com um simples movimento de mãos ou olhar.

 

 

Até aqui parece fácil, não é? Ouvir, pensar, falar e expressar, simples assim, certo? Errado. Se você é um daqueles que pensa que sabe fazer isso tudo com maestria, eu te digo que a maioria de nós não sabe e, por isso, não raro nos colocamos em situações desnecessárias, justamente pela inabilidade que temos ao nos expressar.

 

 

Para essas pessoas é que digo que sempre costuma funcionar muito bem quando elas se deparam com suas imagens na telinha e tomam contato, muitas vezes pela primeira vez, com as dificuldades nunca antes percebidas. Criamos cases personalizados, levando em conta o temperamento do participante e possíveis situações de crise que estejam envolvidas em sua rotina. Disparamos o gatilho emocional do participante, todos nós temos um. Pronto. Temos os ingredientes necessários para que a auto avaliação ocorra, mesmo antes de juntos assistirmos ao vídeo e pontuarmos seu desempenho na comunicação.

 

 

Particularmente este é o momento que mais gosto. Quando as fichas começam a cair. É incrível como tomar contato consigo mesmo faz com que a percepção de que é necessário evoluir fica mais latente.

 

 

Outro momento que torna o treinamento bastante esclarecedor é quando por meio de recursos lúdicos, aliados a pressão do tempo, proporcionamos experiências que contribuem positivamente para que cada participante tome contato com seu interior particular e por conta própria descobre que o ato de se comunicar requer algum treino, além de simples habilidades.

 

 

Ficou curioso sobre como realizamos o nosso treinamento? Então vem para a WR e experimente como a comunicação é um aprendizado constante. E sobretudo, compreenda que ao falar em público, menos sempre é mais.

 

 

Wal Ruiz

 

Fundadora e Diretora Executiva na WR Estratégica


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