Modismos coporativos cuidam da saúde mental dos colaboradores?



Com a aproximação do Setembro Amarelo conhecido por suas campanhas de conscientização sobre o suicídio e transtornos mentais, vem à baila também a discussão sobre como anda a saúde mental e bem estar dos colaboradores. Aqui vou me arriscar a falar dos modismos corporativos que volta e meia surgem como válvulas de escape para explicar alterações de comportamento nas equipes e que claro, os líderes devem ficar atentos aos sinais. A modinha da vez que vem ocupando espaço nos sites de notícias e alvo das discussões nas redes sociais é a tal da “demissão silenciosa”. Criada pela geração Z, o quiet quitting como é conhecido em inglês, nada mais é do que a imposição de limites para o excesso de trabalho, ou melhor, o trabalho que se realiza fora dos job descriptions e, portanto, não remunerado. Mais do que estabelecer limites, a demissão silenciosa revela também o debate acalorado sobre o cansaço e o esgotamento mental provocados pela rotina estressante da jornada de trabalho. Essa nomenclatura, assim como tantas outras que ainda surgirão apontam para o mesmo caminho e trazem consigo uma única preocupação: a saúde mental no ambiente de trabalho. Ao meu ver para combater esse movimento e promover um ambiente de trabalho psicologicamente seguro, as empresas deveriam apostar no autoconhecimento de seus colaboradores. Afinal, uma equipe com consciência ampliada tem maior capacidade emocional e autonomia para reconhecer quando se é necessário ou não um extra mile.  
O PISO® – prática integrada e sistêmica organizacional promove esse equilíbrio nas relações entre o líder e a equipe. Trata-se de uma inovadora ferramenta de gestão comportamental que contribui para a ampliação da consciência e do autoconhecimento. Além disso, suas dinâmicas evidenciam quais padrões inadequados estão sendo repetidos, bem como quais crenças limitantes devem ser combatidas. Então, você que é líder sabe que a retomada do trabalho presencial tem exigido reestruturação das rotinas de trabalho e por isso gerado tensão no ambiente corporativo. O que você está esperando para investir num caminho diferente para estabelecer um vínculo de confiança que permita aos funcionários pedir ajuda quando necessário.

 

 

 

Wal Ruiz

 

Especialista em comunicação organizacional

 

 

 


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